Atenção à cibersegurança em tempos de Covid deve ser ainda maior
Entre os vários impactos que a pandemia da COVID-19 tem gerado, está o rápido aumento dos crimes cibernéticos. Com mais pessoas interagindo via internet, os golpes têm ocorrido com maior frequência, e a recomendação é redobrar os cuidados, principalmente nos escritórios familiares.
De acordo com a Ernst & Young, as empresas têm se esforçado para implementar práticas de trabalho remoto e interações online com funcionários, clientes e fornecedores, e essas mudanças acabam gerando maiores riscos de segurança cibernética. “Algumas Empresas Familiares (FEs) e Escritórios Familiares (FOs) estão reconhecendo o perigo e tomando medidas para aumentar as capacidades de segurança cibernética, mas outras precisam tomar uma decisão rapidamente”.
Segundo a EY, mesmo antes da pandemia, alguns escritórios e empresas familiares estavam atrasados nas práticas de cibersegurança. Historicamente, a cibersegurança nos escritórios familiares e nas menores empresas familiares tem se concentrado nas finanças (por exemplo, assegurando que o dinheiro não é transferido de forma errada ou fraudulenta). Mas, à medida que as informações se deslocaram para a nuvem e para as redes sociais, as áreas desses negócios se expandiram — abrindo muito mais oportunidades de ataque.
E como evitar problemas?
A Ernst & Young sugere alguns cuidados, entre eles, no curto prazo:
- Fazer e manter um inventário de todos os roteadores e dispositivos da empresa, e dados sensíveis sobre eles, incluindo os utilizados nas residências dos membros da família.
- Manter esses dispositivos protegidos com antivírus e firewall atualizados; zelar pela atualização do software e avaliar, pelo menos anualmente, a vulnerabilidade do sistema.
- Usar ferramentas de criptografia de e-mail para quaisquer mensagens confidenciais e pedir aos clientes para validarem quaisquer novas aberturas de conta, pedidos de crédito e atividades similares.
- Monitorar (ou usar uma empresa externa para isso) todas as redes 24 horas por dia, à procura de sinais de intrusão e desligá-las, se houver um ataque.
- Armazenar backups fora da empresa, ou em um repositório seguro na nuvem.
- Realizar verificações financeiras e de antecedentes criminais de novos funcionários e fornecedores. Atualizar essa verificação todo ano.
- Criar uma política de cibersegurança que inclua dispositivos conectados, senhas, autenticação multifator (ação que confirma a autenticidade do usuário utilizando dispositivos de segurança complementares, como token, por exemplo), mídia social e etapas de autorização de pagamento.
A longo prazo, é preciso mudar a forma de olhar para a cibersegurança. É necessário reconhecer que as violações e as ameaças da mídia social podem acontecer, e a empresa deve responder de forma eficaz e minimizar os danos.
Para mais informações, acesse:
https://www.ey.com/pt_br
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