Como as tecnologias de pagamento ajudam a melhorar a vida das pessoas que utilizam transportes públicos
Recentemente, em uma conversa com amigos, cheguei à conclusão que estamos vivendo a “síndrome do Coelho Branco”, da obra literária de Lewis Carroll. Estamos sempre correndo contra o relógio numa tentativa desesperada de economizar algo cada vez mais precioso, o tempo. A nossa rotina, sempre agitada e acelerada, nos obriga a idealizar soluções simples, porém muito necessárias.
Necessárias porque, ao passo em que as cidades se desenvolvem, o tempo que estamos dispostos a investir em determinadas atividades diminui. Em 2010, havia aproximadamente 20 megacidades - municípios com mais de 10 milhões de pessoas. No fim do ano passado vimos esse número aumentar para 32. Em 2025, há uma projeção de ultrapassarmos 40, de acordo com um estudo encomendado pela Visa. Paralelamente, até 2020, cerca de 4,5 bilhões de pessoas no mundo inteiro terão acesso a dispositivos móveis. Só no Brasil serão 250 milhões de usuários até o final da década, segundo o estudo "Digital Purchase and Internet Retailing Trends" da Euromonitor International.
E qual o link entre esses dados? Esse levantamento me faz pensar que somos milhares de Coelhos Brancos que precisam de soluções que nos ajudem a ganhar tempo para viver melhor. Este cenário de números favorece, mais do que nunca, a adesão de dispositivos inteligentes que representam o início de uma era que transforma qualquer aparelho conectado em um meio de pagamento digital. Também percebemos mudanças significativas nas atitudes das pessoas em relação à forma como elas se deslocam. A combinação de dispositivos conectados, urbanização e a mudança no comportamento do consumidor faz repensar a tecnologia como um benefício coletivo.
Por exemplo, quantas são as vezes em que vamos utilizar o transporte público e perdemos tempo comprando – e colecionando – inúmeros bilhetes diferentes de cada cidade, como na grande São Paulo, por exemplo? Ou procurando o bilhete ou o cartão no bolso, mochila e carteira? Ou estamos na catraca e o cartão acusa estar sem saldo e temos que voltar (perder aquele lugarzinho na fila, até mesmo o transporte) para efetuar uma recarga? Esse tipo de serviço poderia ser otimizado e integrado em um único cartão – o mesmo que você recebe do banco e utiliza para efetuar compras, por exemplo.
Os motoristas de carros também podem se beneficiar da vantagem do sistema inteligente de pagamento. Algumas montadoras já estão programando os computadores de bordo dos automóveis para que possam efetuar pagamento do combustível ou dos serviços das lojas de conveniência, sem precisar sair do carro.
São soluções simples como estas que integram tecnologia e segurança, facilitam a vida das pessoas e nos devolvem o tempo “roubado”. É hora de descartar os relógios de “presente de desaniversário” - como diria o Coelho Branco.
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