Nos últimos 20 anos, as maiores mudanças na indústria de pagamento giraram em torno das características físicas dos cartões plásticos e da segurança da rede em termos de criptografia, upgrades na rede de aceitação, nos terminais e na troca de mensagens. Os bancos evoluíram suas arquiteturas tecnológicas, mas a operação de plataformas mais ágeis ainda requer desenvolvimentos.
A necessidade de cumprir regras do setor bancário motivou grandes mudanças na indústria. Em comparação, muito pouco se fez para promover o desenvolvimento de novos produtos e plataformas. Consequentemente, poucos bancos na América Latina se prepararam para operar e consumir APIs a fim de interagir com um ecossistema que se expande dia a dia.
Em contraste, nos últimos seis anos, tivemos uma explosão de novos aplicativos criados por pequenas empresas de tecnologia que, utilizando modelos de operação mais simples, processos e inovação, nos trazem formas novas de pagar. Várias delas cresceram rapidamente e se juntaram ao grupo de motores da indústria. Na América Latina e Caribe, o setor de “fintechs”, composto por empresas que desenvolvem tecnologia para a indústria financeira, está efervescente e o futuro parece promissor, graças, em parte, ao suporte de instituições que estão atuando como catalizadores em cada um desses mercados.