COVID-19: entenda como os consumidores têm reagido à crise
Seja qual for o segmento do seu negócio, é sempre importante compreender o seu cliente, suas necessidades e comportamento. Em tempos de pandemia, fica a pergunta: como os consumidores têm reagido a tantas turbulências? Algo mudou, em termos de postura, sonhos, planos?
O segundo levantamento Observatório Febraban (Federação Brasileira de Bancos), feito em julho deste ano, destaca que, além de mudar radicalmente a rotina das pessoas, este período de isolamento social trará consequências importantes para as estruturas familiares, que tendem a se unirem mais e se preocuparem mais com a saúde.
Confira os principais resultados:
- Papel das Mulheres nas famílias: na administração do orçamento doméstico, as mulheres dominam: 56% das entrevistadas declararam assumir essa função, contra 44% dos homens. Além do papel de gestoras do orçamento e da poupança familiares, as mulheres absorveram, na sua maior parte, o aumento da carga de trabalho doméstico em meio à pandemia.
- Moradia: houve aumento ou manutenção da satisfação com a moradia após a experiência de passar mais tempo em casa. Mesmo em confinamento, quase 90% dos entrevistados aumentaram (31%) ou mantiveram (56%) a satisfação com seus lares no mesmo patamar de antes da COVID-19.
- Reação à pandemia: crianças e adolescentes são os que melhor estão conseguindo lidar com o momento - adultos (26%) e idosos (24%) estão tendo maior dificuldade de enfrentar os efeitos cotidianos da pandemia.
- Mudanças na rotina: mais da metade dos respondentes preveem que os hábitos de suas famílias não serão os mesmos quanto à: forma de estudar (60%); de trabalhar (57%); e ao modo de fazer compras (55%).
No mundo pós-pandemia, a grande maioria dos entrevistados acredita que suas famílias irão dedicar maior atenção à saúde (67%), enquanto 29% dizem que esse cuidado continuará do mesmo jeito de antes. Investir mais tempo em ações de solidariedade com os mais carentes (48%) é outra tendência de comportamento e para 45% ficará igual. A prática de exercícios físicos também ganhará força entre os hábitos (42%), permanecendo o mesmo para 46%.
Perspectivas
A nova pesquisa comprova que a maioria das famílias tem esperança na recuperação: 60% dos entrevistados acreditam que a vida das suas famílias vai melhorar (25%) ou pelo menos voltar à situação pré-pandemia (36%). Um terço espera dias mais difíceis (para 32% a vida vai piorar).
Em relação ao futuro, a expectativa predominante é a de manutenção dos gastos no patamar anterior à pandemia (53%) ou até de aumento dos mesmos (27%). Apenas 17% preveem cortes no orçamento familiar. Os mais jovens (18 a 24 anos) manifestam a mais elevada expectativa de aumento de despesas (47%).
Segundo os dados levantados, a alimentação será priorizada nas despesas das famílias (37%), seguida das contas de serviços básicos, como energia, água e gás (15%).
Para leitura da íntegra do estudo, acesse: https://cmsportal.febraban.org.br/Arquivos/documentos/PDF/200720_OBSERVATO%CC%81RIO_FEBRABAN_JULHO%202020_final_iD_Ipespe.pdf
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