Como vai a confiança do consumidor para 2021?
Compreender seu cliente, identificar suas dores e necessidades é fundamental para manter-se próximo dele e para o crescimento da sua empresa, oferecendo ao seu público o produto ou serviço mais adequado e relevante.
Considerando-se que o ano de 2020 foi extremamente desafiador para todos os segmentos da sociedade, vale compreender como está a confiança do consumidor para 2021. Para isso, foram reunidos aqui alguns indicadores que realizam esta avaliação.
Atenção a preços, desemprego e renda
O Inec (Índice Nacional de Expectativa do Consumidor), divulgado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), mostrou que o consumidor brasileiro continua sem confiança, devido aos efeitos da pandemia de Covid-19 na economia. O Inec de setembro de 2020 ficou em 42,8 pontos, 3,3 pontos abaixo da média histórica (46,1 pontos) e 4,5 pontos abaixo do último resultado disponível, de dezembro de 2019.
O índice varia de zero a 100. Valores abaixo de 50 pontos indicam falta de confiança do consumidor. Quanto mais abaixo de 50 pontos, maior a falta de confiança. Segundo a CNI, houve uma piora das expectativas do consumidor em relação à evolução futura dos preços, do desemprego e da renda. Além disso, houve piora nas condições financeiras.
Já o ICC (Índice de Confiança do Consumidor) divulgado pelo Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas) em uma prévia extraordinária realizada no início de dezembro (dados coletados até 11/12), mostrou que a confiança recuou pelo 3º mês consecutivo, com queda de 4,1 pontos, alcançando 77,6 pontos. Segundo a FGV, esse número é o menor valor desde junho de 2020.
Preocupação com segunda onda
Segundo o Ibre/FGV, com informações da Agência Brasil, a mudança de humor é influenciada pela piora de expectativas diante do maior risco de uma segunda onda de contaminação, o iminente fim dos benefícios emergenciais e as dificuldades do mercado de trabalho, bem como o receio com o aumento da inflação.
O estudo indicou também piora da percepção sobre o momento atual e, principalmente, das perspectivas em relação aos próximos meses.
Melhores perspectivas em 2022
Menos dispostos a contrair dívidas e convictos de que o desemprego deve aumentar nos próximos meses, os consumidores brasileiros acreditam que a situação econômica e política do País só irá melhorar em 2022.
Esse é o panorama revelado pela nova edição da pesquisa Perspectivas 2020 sobre a expectativa dos brasileiros com o cenário político e social, realizada pela parceria Acrefi/Kantar, divulgada no dia 16 de novembro.
De acordo com o material, a maioria dos entrevistados (32%) acredita que a situação econômica só vai melhorar a partir do segundo semestre de 2022. Outros 29% também apostam numa melhora a partir do início de 2022.
Ainda mais pessimistas, 14% dos entrevistados não esperam nenhum tipo de melhora nos próximos quatro anos; 14% não sabem o que esperar e apenas 11% já acreditam em alguma melhora a partir do primeiro semestre de 2021.
Grande parte desse pessimismo está relacionado ao desemprego: 67% dos participantes acreditam que o desemprego irá aumentar nos próximos meses.
Otimismo em meio a desafios
Já a última edição de 2020 do Observatório Febraban mostra um cenário mais motivador: mais da metade dos entrevistados se sentem otimistas com relação ao próximo ano, porém com os pés no chão, já que a pandemia continua e a maioria acredita que a plena recuperação da economia nacional só acontecerá após 2021.
O ano de 2021 chegará com muitos desafios, sendo os principais deles, segundo a pesquisa, o enfrentamento da crise econômica, o combate ao desemprego e a superação da nova fase da pandemia. Mas, sem dúvida, encontrará uma sociedade mais madura e consciente da necessidade de enfrentar seus problemas com a responsabilidade compartilhada entre todos os atores: sociais, econômicos e políticos. Confira alguns dos resultados:
Ao final do ano de 2020, a grande maioria das famílias brasileiras se diz afetada financeiramente pela crise do coronavírus:
- 31% muito afetada;
- 30% afetada;
- 26% pouco afetada;
- 12% não foi afetada.
No que se refere ao plano pessoal, prevalece a expectativa de melhora a curto e médio prazo:
- Mais de 40% esperam recuperação das finanças familiares em 2021;
- 39% acreditam na recuperação mais dilatada, para depois de 2021;
- Os pessimistas (“não vai se recuperar”) representam apenas 4% dos brasileiros.
Os respondentes apontaram a crise econômica (57%) e o aumento do desemprego (45%) como os principais problemas que o Brasil enfrentará em 2021. A pandemia permanece entre as preocupações (29%).
Links úteis:
Acesso direto às pesquisas mencionadas:
https://www.portaldaindustria.com.br/estatisticas/inec-indice-nacional-de-expectativa-do-consumidor/
https://www.acrefi.org.br/assets/pesquisa/pequisa-acrefi-kantar-2020.pdf
https://news.febraban.org.br/pesquisa/2020/dezembro
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