Se você já tem uma empresa, ou sonha com a possibilidade de montar um negócio próprio, deve já ter cogitado a ideia de ter um sócio. Afinal, desta forma, as despesas e as responsabilidades são divididas, certo? Mas, na prática, essa decisão não é tão simples. Conheça os pontos positivos e negativos de ter um sócio, e reflita, para optar pelo melhor caminho!
Vantagens
- A probabilidade de obter melhores resultados aumenta, já que cada sócio pode ter habilidades particulares.
- A gestão empresarial é mais eficiente e possibilita a divisão de deveres.
Desvantagens
Com mais de uma pessoa na gestão, pode haver divergência nas ideias e se criar um atrito no ambiente profissional.
Para driblar ou evitar esse problema, deve-se fazer reuniões constantes com dados e resultados da empresa. É preciso pensar de maneira coletiva, expondo as decisões para os demais sócios.
Os objetivos de todos devem estar na mesma sintonia. Para isso acontecer, é preciso definir metas e criar expectativas de forma clara. Cada sócio deve cumprir com seus deveres.
Pondere muito antes de decidir!
Apesar das vantagens aparentes de se ter um sócio, você não deve se deixar levar pela empolgação. Para que tudo corra bem, é preciso muita afinidade, parceira e objetivos conjuntos.
Deixe o emocional de lado, principalmente se o candidato a sócio for seu parente ou grande amigo. Negócios e amizade são aspectos bastante distintos e, quando misturados, podem causar certo mal-estar, se não houver preparo para lidar com a situação.
O que considerar na escolha do sócio?
Veja alguns aspectos a avaliar na hora de escolher seu parceiro nos negócios e garantir bons resultados:
- Procure alguém que pense como você: nunca ofereça sociedade a alguém que não estiver disposto a dedicar o mesmo esforço que você ao sucesso do negócio. Isso gera desgaste e frustração.
- Verifique se vocês se complementam: a busca por competências que fogem à sua habilidade é um dos fatores que levam à procura por um sócio. O ideal é se complementar, e não competirem entre si.
- Escolha alguém que pode investir no negócio: se a pessoa escolhida não tiver recursos para investir, mas tiver conhecimento na área de atuação da empresa, o melhor é que ele trabalhe como consultor, ou seja, contratado como funcionário em um cargo de confiança.
- Não tenha um sócio apenas para "trocar ideia": para isto, é mais fácil contratar um consultor ou um profissional especializado. Você precisa de alguém que lhe ajude a gerir a empresa, a compartilhar decisões, a decidir os rumos e as estratégias e, mais importante, a implantar estes planos.
- Para ser sócio, é preciso mais do que conhecimento técnico: é necessário ser empreendedor, estar disposto a correr riscos e, também, ter capacidade de gestão. Sem estas características, o conhecimento técnico pouco adianta.