É uma boa hora para abrir empresa?
É uma boa hora para abrir empresa?
Mesmo em um momento de profunda turbulência, como o causado pela pandemia de COVID-19, é possível encontrar oportunidades de abrir um negócio. Pode acontecer de você, com visão empreendedora, identificar no seu bairro, ou entre familiares e amigos, a carência por um serviço que ninguém ainda pensou em montar.
Muitas pessoas com habilidades para a gastronomia têm montado, em família, cardápios interessantes para entrega nas proximidades, em uma tentativa “caseira” de iniciar um empreendimento. E pode sim dar certo!
Oportunidade ou necessidade?
Além da questão “oportunidade”, há a razão mais frequente de se montar um negócio. A necessidade. Nesses momentos de crise, muitas pessoas apostam no empreendedorismo como alternativa ao desemprego.
Segundo informações do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), em 2020, o Brasil deve atingir o maior patamar de empreendedores iniciais dos últimos 20 anos, com aproximadamente 25% da população adulta envolvida na abertura de um novo negócio ou com um negócio com até 3,5 anos de atividade.
O recorde foi estimado com base em análise da série histórica da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), que aponta aumento do empreendedorismo inicial, principalmente em períodos de recessão, como os que ocorreram entre os anos 2008-2009 e entre os anos 2014-2016.
Em 2019, a GEM apontou que o País atingiu 23,3% de taxa de empreendedorismo inicial, considerada a maior marca até agora. O estudo de 2019 aponta um total de 53,4 milhões de brasileiros à frente de alguma atividade empreendedora, envolvidos na criação de um novo empreendimento, consolidando um novo negócio ou realizando esforços para manter um empreendimento já estabelecido.
Brasil supera marca de 10 milhões de MEIs
De acordo com informações da Agência Brasil, o Brasil ultrapassou a marca de 10 milhões de Microempreendedores Individuais (MEIs) no mês de abril. Os dados do Portal do Empreendedor revelam que, em 10 anos, o número total de registros atingiu 10.016.984 no dia 25/4, sábado. Neste ano, entre os meses de janeiro e abril, 586.546 brasileiros optaram por essa modalidade de trabalho.
O MEI é um regime tributário simplificado criado há 10 anos, pela Lei Complementar 123/2006, para incentivar a formalização de profissionais que trabalhavam de maneira informal e autônoma. Podem aderir ao programa negócios que faturam até R$ 81 mil por ano e que tenham no máximo um funcionário.
Ocupações que podem ser exercidas
No Portal do Empreendedor estão disponíveis 468 ocupações que podem ser exercidas pelos MEIs. As três categorias com maior número de registro são: barbeiro, cabeleireiro, manicure e pedicure (779.834); comerciante de artigos do vestuário e acessórios (735.051); e pedreiro (442.529).
Saiba como se tornar um Microempreendedor Individual
A inscrição do MEI é realizada diretamente no Portal do Empreendedor, de forma eletrônica e gratuita. Ao se cadastrar como MEI, o empresário é enquadrado no Simples Nacional, com tributação simplificada e fica isento dos tributos federais.
Com a inscrição, o MEI terá direito a Cidadania Empresarial como CNPJ, emissão de Nota Fiscal e crédito para Pessoa Jurídica. Também terá direito a Inclusão Previdenciária e benefícios como aposentadoria, auxílio-doença e licença-maternidade.
Limitação de Responsabilidade
As informações, recomendações ou "melhores práticas" aqui contidas são fornecidas "COMO ESTÃO" e a título meramente informativo e, assim, não devem ser consideradas como uma assessoria de negócio, operacional, de marketing, financeira, jurídica, técnica, fiscal ou de qualquer outro tipo. Ao implementar qualquer nova estratégia ou prática, você deve consultar seu assessor jurídico para determinar as leis e regulamentos que podem ser aplicáveis à sua situação específica. Os custos reais, economias e benefícios resultantes de referidas recomendações, programas ou "melhores práticas" podem variar com base em suas necessidades específicas negociais e nos requisitos do programa. Pela sua natureza, as recomendações não são garantias de desempenho futuro ou resultados e estão sujeitas a riscos, incertezas e suposições que são difíceis de prever ou quantificar. Suposições foram feitas por nós à luz da nossa experiência e nossas percepções de tendências históricas, das condições atuais e dos desenvolvimentos futuros esperados e outros fatores que acreditamos sejam adequados sob a circunstancia. Recomendações estão sujeitas a riscos e incertezas, e os resultados e tendencias reais e futuros podem diferir materialmente das suposições ou recomendações. A Visa não é responsável pelo uso que você faça da informação aqui contida (incluindo erros, omissões, imprecisões ou faltas de oportunidades de qualquer tipo) ou por quaisquer suposições ou conclusões que você possa tirar do seu uso. A Visa não oferece nenhuma garantia, expressa ou implícita e renuncia explicitamente as garantias de comercialização e adequação a uma finalidade específica, a toda e qualquer garantia de não violação de direitos de propriedade intelectual de qualquer terceiro, qualquer garantia de que a informação irá atender aos requisitos de um cliente ou qualquer garantia de que a informação é atualizada e será livre de erros. Na extensão permitida pela lei aplicável, a Visa não será responsável perante um cliente ou qualquer terceiro por quaisquer danos ou prejuízos previstos em lei, incluindo, sem limitação, danos especiais, emergentes, incidentais ou punitivos, nem quaisquer danos por lucros cesantes, interrupção de negócios, perda de informações comerciais ou outras perdas monetárias, mesmo se tiver sido notificado da possibilidade de tais danos.
Nota sobre Logos
Todas as marcas e logotipos incluídos nesta site são de propriedade de seus respectivos donos e são utilizados com o propósito de identificação apenas.