As micro e pequenas empresas têm buscado caminhos para avançarem em seus negócios. A transformação digital tem sido um deles. No entanto, o grau de maturidade das MPEs brasileiras no uso das ferramentas digitais ainda está em estágio inicial, o que sinaliza boas perspectivas e muito a avançar.
É o que mostra pesquisa desenvolvida pela ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), em conjunto com a FGV (Fundação Getúlio Vargas). De acordo com o “Mapa de Digitalização das Micro e Pequenas Empresas Brasileiras (MPEs), divulgado em julho deste ano, embora mais da metade das micro e pequenas empresas esteja nos primeiros níveis de digitalização, o potencial para adoção de tecnologias é grande, e elas estão se abrindo cada vez mais para práticas inovadoras.
Resultados apontam oportunidades
O estudo revelou que 66% das MPEs estão nos níveis 1 e 2 de maturidade digital, sendo 18% caracterizadas como analógicas (nível 1) e 48% como emergentes (nível 2). Só 3% são consideradas líderes digitais (nível 4), e 30% estão na etapa intermediária (nível 3).
A pesquisa explica que, ao revelar que as práticas e estratégias de transformação digital ainda são pouco consolidadas entre as MPEs, os resultados apresentam oportunidades. Há um grande espaço para que essas empresas adotem tecnologias digitais e desenvolvam todo seu potencial, sendo necessário imprimir velocidade a esse processo.