Como a indústria da moda vem sendo impactada pela crise?
Máscaras, roupas fabricadas a partir de tecidos antivirais, uma grande variedade de pijamas, pantufas e meias coloridas, roupas confortáveis para trabalhar em casa, muitas opções de lojas online, diante de meses com lojas fechadas. Eventos cancelados ao redor do mundo. A pandemia de Covid-19 tem impactado fortemente muitos setores da economia, entre eles o da moda. Criatividade e inovação têm sido o caminho para que as empresas consigam superar tantos obstáculos.
Distanciamento social, home office, redução de jornada de trabalho, demissões, orçamento apertado. Para grande parte da população, os hábitos de consumo mudaram e as prioridades também. Os gastos com supermercado aumentaram, muitos consumidores continuam preparando suas refeições em casa e, com isso a demanda pelos produtos aumentou, elevando os preços.
Todo esse cenário levou a uma mudança de comportamento: as pessoas passaram a comprar muito mais por necessidade do que por impulso. Querem roupas e calçados confortáveis e realmente úteis, mais simples e duráveis, de preço mais acessível. Brechós e lojas de roupas de segunda têm conquistado seu espaço, bem como o mercado online.
Leve tendência de melhora
De acordo com o Boletim de Impactos e Tendências da COVID-19 nos Pequenos Negócios (Edição 19), divulgado pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), o faturamento do setor Moda está 50% abaixo do pré-crise.
Segundo os dados da última semana de agosto, a queda do varejo de vestuário foi menos acentuada, 23%, o que indica uma leve tendência de melhora, mas ainda a níveis significativamente inferiores aos da pré-pandemia.
Ainda de acordo com o estudo, o movimento para a retomada é uma grande oportunidade para o varejo físicos. Entretanto, a reabertura de portas não significa o retorno imediato dos clientes às lojas.
Algumas dicas para a retomada:
- oferecer opções que valorizem a experiência do consumidor na loja;
- investir em opções de exposição que valorizem o autosserviço;
- adotar medidas para acolher o cliente, fazendo com que se sinta bem-vindo.
E, por fim, é fundamental nessa retomada combinar canais físicos e digitais (conexões phydigital). Cuide bem dos canais de venda online, que conquistaram espaço e devem permanecer. Mantenha suas redes sociais ativas, invista no relacionamento e vendas pela internet. Aproveite para fortalecer os dois ambientes. Alguns exemplos:
- divulgue via redes sociais as adaptações da sua loja para melhor receber o cliente.
- ofereça a possibilidade de o cliente comprar online e fazer a retirada na loja física (drive-thru).
Links úteis:
Boletim de impactos e tendências da COVID-19 nos pequenos negócios – Ed. 19 – 04/09/2020
https://bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/42ce0d65dde07815e755e5f2e22383c1/$File/19759.pdf
Pesquisa Mensal do Comércio – IBGE – dados de julho – 10/09/2020
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/28841-vendas-no-varejo-crescem-5-2-em-julho-e-comercio-segue-em-recuperacao
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