Mulheres & Tecnologia: quebrando paradigmas e abrindo novos caminhos
Conheça Regina, Daniele e Cintia - histórias inspiradoras de três executivas da Visa que são referência na indústria e líderes no setor de tecnologia.
Cintia Szente - Gerente Sênior de Atendimento
Investir no conhecimento é a melhor forma de vencer as desigualdades que separam homens e mulheres no mercado de trabalho. Este foi o maior aprendizado na carreira de Cintia. Com experiência na área de Prevenção a fraudes em empresas brasileiras, Cintia aceitou o desafio de implementar seu conhecimento bem como liderar uma equipe em um banco em Los Angeles, nos Estados Unidos.
Mulher, jovem e latina, ela se deparou com indiretas preconceituosas feitas por seus colegas de trabalho, homens na faixa dos 50 aos 60 anos. Para se blindar das provocações, ela mergulhou nos estudos. Fez diversos cursos para se tornar uma expert no seu ramo de atuação, concluiu um MBM (Master in Business and Management) na Tulane University e até teve aulas de especialização em inglês para eliminar qualquer vestígio de sotaque. Aos poucos, mostrou bons resultados no trabalho e adquiriu a confiança de gestores e funcionários.
Maria Regina Botter - Diretora Executiva de Produtos e Soluções
Ao cursar o Sloan Program (Master of Science in Management) na Universidade de Stanford, Maria Regina teve a oportunidade de acompanhar o surgimento de várias empresas de TI do Vale do Silício, na Califórnia, no início dos anos 2000. Também viu de perto o início do empoderamento feminino no ambiente digital, quando mulheres começaram a discutir a importância da diversidade e inclusão. De lá para cá, ela acredita que o percentual feminino na área vem aumentando, embora esteja longe de ser igualitário. Ao longo do Programa de Aceleração da Visa, em sessões de mentoria, interações e networkings, ela percebeu o aumento do número de mulheres empreendendo no setor de tecnologia. Algumas startups, por exemplo, são iniciativas exclusivamente encabeçadas por mulheres.
O preconceito de gênero no mercado de trabalho pode ser perverso porque geralmente ocorre de forma velada. Ela lembra quando foi preterida para uma promoção em uma empresa que trabalhou, mesmo sendo mais qualificada para o cargo. Apesar de já ocupar a função por certo tempo, seus chefes optaram por outro profissional que, por sinal, foi demitido meses depois por não se adaptar ao projeto.
E é justamente esse foco na diversidade e inclusão que Maria Regina busca trazer para a equipe que lidera na Visa, que se caracteriza pelo equilíbrio entre homens e mulheres. Segundo ela, pessoas com backgrounds, competências e visões diferentes contribuem para tornar o trabalho mais produtivo, o que é fundamental para a Visa, cujo foco é desenvolver produtos e soluções inovadores. Nesse contexto, as mulheres podem ser o diferencial, trazendo ideias e propostas mais criativas para a resolução de desafios.
Daniele Dias da Silva - Diretora Executiva de Operações
Ainda no curso de Processamento de Dados, Daniele percebeu que a presença feminina era minoria na área de tecnologia. Dos 30 estudantes de sua classe, apenas cinco eram mulheres. A mesma predominância masculina se repetia nos processos seletivos. Quando concorreu a uma vaga de estágio na Visa, pela primeira vez foi entrevistada por uma gestora. O que a surpreendeu, já que nunca tinha visto uma mulher em um cargo de liderança.
Aquele fato foi um divisor de águas e a inspirou como um modelo de superação a ir além dos seus limites profissionais. Durante a carreira, ela teve outras gestoras, que também foram exemplos para sua carreira. Cerca de vinte anos depois, ela ocupa hoje um posto de liderança e adotou a iniciativa de entrevistar uma quantidade mínima de mulheres para as vagas de emprego.
Recentemente, em visita à sua antiga universidade, constatou o crescimento do número de alunas nos cursos de tecnologia. Para ela, o estímulo deve começar na base escolar, incentivando meninas a explorar a área de ciência exatas. Só assim será possível aumentar o número de mulheres no mercado de tecnologia, sobretudo em posições de destaque, equilibrando essa balança que ainda é tão desigual.
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