Temos falado bastante sobre o Programa de Aceleração da Visa. A expectativa é de termos acelerado mais de 50 startups em dois anos até o final de 2018 aqui no Brasil. Essa experiência tem sido incrível tanto para a Visa, que aprende com esses jovens empreendedores inovar de forma ágil, quanto para as startups, que que se conectam com nossos executivos, clientes e importantes players do ecossistema de tecnologia de pagamento do País. Mas nossa relação com as startups não se resume ao Programa de Aceleração, pelo contrário, o principal pilar desse relacionamento é fazer negócios.
Desde 2017 tenho liderado uma equipe de desenvolvimento de negócios com fintechs. A área, que já existia na Visa do Brasil, quadruplicou de tamanho em número de clientes em menos de um ano e hoje já lançamos no mercado, de forma colaborativa, chatbots de soluções com inteligência artificial, contas digitais com wearebles contactless, autorização com reconhecimento facial, entre outras. E as oportunidades de negócios e parcerias entre startups e emissores, processadoras, credenciadoras e estabelecimentos comerciais só crescem.
Sempre me perguntam o que buscamos em uma startup para que ela se torne uma parceira de negócios Visa. A resposta não é tão simples, mas há pelo menos três pontos complementares que chamam nossa atenção. A primeira, obviamente, é se aproximar de projetos que tenham sentido para a estratégia de inovação da empresa, ou seja, uma solução que possa endereçar um problema/gap atual ou que levem uma experiência de pagamento melhor e mais digital.
Outra questão importante é sobre os membros das startup selecionadas estarem dispostos a trabalhar de forma colaborativa e dedicada ao programa, utilizando o know-how adquirido neste relacionamento para oferecer soluções a clientes e parceiros. Com a Visa como mentora, é possível abrir portas em diferentes frentes, estreitando o networking e referenciando a startup como fonte de inovação para o mercado em geral.