Programa de Aceleração Visa encerra segundo ano com recorde no número de inscrições, mentorias e negócios fechados
A Visa do Brasil encerra o segundo ano de seu Programa de Aceleração com muitos motivos para comemorar. E a principal conquista é que, das fintechs selecionadas apenas na primeira etapa do Programa, no começo desse ano, metade já realizou negócios ou está em negociação com a Visa e parceiros da empresa, como emissores, estabelecimentos comerciais e credenciadores.
“Este é um dos principais indicadores que analisamos, pois mostra a nossa capacidade de absorver e ofertar ao mercado as soluções criadas por esses empreendedores”, afirma Percival Jatobá, vice-presidente de Produtos, Soluções e Inovação da Visa do Brasil.
Um exemplo dessas sinergias foi a parceria firmada entre a startup Celcoin – cuja solução transforma o smartphone em um terminal para recebimento de contas e outros serviços – com a empresa BPP (empresa especializada em meios de pagamento). Com a parceria firmada, os clientes da Celcoin, também chamados de agentes, passaram a utilizar o saldo resultante do bônus recebido por meio do aplicativo da startup, para complementar o orçamento e realizar compras com o cartão da BPP em milhões de estabelecimentos comerciais que aceitam Visa. “Essa relação foi reforçada pelo Programa de Aceleração Visa e, com isso, demos mais um passo importante em direção à inclusão e à democratização do acesso aos serviços financeiros”, diz Marcelo França, CEO da Celcoin.
Ao longo de 2018, 237 fintechs se inscreveram no Programa, o que representa aproximadamente metade das startups existentes hoje no país, segundo estudo do Radar FintechLab. Destas, 28 foram selecionadas e aceleradas por períodos de até quatro meses. E dez cumpriram parte do programa no Vale do Silício, nos Estados Unidos.
“A busca por inovação sempre esteve em nosso DNA. Agora, podemos dizer que o relacionamento com este novo ecossistema empreendedor de startups também é um dos nossos pontos fortes”, diz Jatobá. Ao longo do ano e foram feitas mais de 370 mentorias. Os times receberam até 18h de treinamento específico para os pitches. Além disso, as dez startups que foram ao Vale do Silício tiveram mais 80 atividades entre mentorias, visitas a grandes empresas e encontros com fundos de venture capital e outros investidores.
A dificuldade para fazer negócio com grandes empresas, que não têm maturidade para absorver inovações na área financeira, para quase um quinto (18,4%) dos empreendedores de fintechs no país, é o principal entrave ao crescimento de seus negócios. O dado faz parte do Mapa das Fintechs Brasileiras, elaborado e publicado pela Visa em novembro deste ano. O estudo também constatou que 80% das fintechs faturaram menos de R$ 500 mil nos últimos 12 meses.
A Visa ainda realizou dois Community Days, eventos em que a empresa convida empreendedores de startups de variadas áreas de atuação para trabalhar durante um dia em sua sede em São Paulo, na busca de soluções para o mercado. Ao todo, esses eventos reuniram 18 startups.
Internamente, a iniciativa da Visa ao fortalecer seu compromisso com o ecossistema de inovação, também avançou junto aos funcionários. No ano, mais de um terço de todos os executivos da Visa atuaram como mentores das startups, 55% mais do que em 2017. Eles ainda passaram pelo Programa de Mentorias, voltado exclusivamente para potencializar a relação com os empreendedores. “O relacionamento com uma startup não é igual ao que temos com clientes e fornecedores. São outras necessidades e, claro, oportunidades. É fundamental que todos tenham essa perspectiva”, diz Jatobá.
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